Patrono da Artilharia
Emílio Luís Mallet
Nascido a 10 de junho de 1801, em Dunquerque, França, em 1818, veio para o Brasil, Rio de Janeiro.
Ingressou nas fileiras do Exército nacional, por ter vocação para a carreira das Armas, assentou praça como 1o cadete. Iniciou, assim, uma vida militar dedicada inteiramente ao Exército e ao Brasil.
Em 1823 matriculou-se na Academia Militar do Império. Por possuir os cursos de Humanidade e Matemática, foi-lhe dado acesso a arma de Artilharia. Nesse mesmo ano, jurou a Constituição do Império, adquirindo nacionalidade brasileira.
Mallet comandou a 1ªBateria do 1º Corpo de Artilharia Montada quando seguiu para a Campanha Cisplatina. Recebeu seu batismo de fogo e assumiu o comando de quatro baterias. Tornou-se respeitado por sua tropa, pelos aliados e pelos inimigos.
Combateu ainda na Guerra dos Farrapos, como comandante de uma bateria a cavalo; e como comandante do 1o Regimento de Artilharia a Cavalo, em operações na Campanha do Uruguai e na Campanha da Tríplice Aliança. A artilharia de Mallet, em Passo da Pátria, Lomas Valentinas, Peribebuí, Itororó, Avaí, Campo Grande, Tuiuti e no cerco à fortaleza de Humaitá, fez o inimigo sentir o valor do soldado brasileiro.
Na Campanha das Cordilheiras, fase final da Guerra da Tríplice Aliança, foi Mallet o comandante-chefe do Comando Geral de Artilharia do Exército. Finda a campanha, já tendo ascendido ao posto de brigadeiro, retornou ao Rio Grande do Sul. A 18 de janeiro de 1879 foi promovido a marechal-de-campo e a 11 de outubro de 1884 a tenente-general. Recebeu, ainda, a 28 de dezembro de 1878, o título de Barão de Itapevi.
Mallet, Patrono da Arma dos tiros densos, longos e profundos.
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